Plano Operacional
PLANO OPERACIONAL
O Plano Operacional contém as ações a serem desenvolvidos em cada nível de atuação levando em conta a possibilidade ou não de ocorrência de eventos adversos, sendo alterado no início de cada semana pelo agente plantonista, levando em consideração os avisos e alertas recebidos, podendo também ser alterado durante a semana, em caso de signficativa alteração. O Plano Operacional é o documento que baliza o acionamento do Plano de Contingência do Município.
O Plano Operacional é utilizado anteriormente ou após a ocorrência de um evento adverso contendo 05 níveis de atuação :
AZUL Nível 1 - Normalidade - Neste nível não há alerta de ocorrência de desastres, a equipe segue com suas rotinas operacionais.
VERDE Nível 2 - Observação - Neste nível inicia-se os processos de planejamento da preparação, que envolve o desenvolvimento de capacidades, instrumentos e mecanismos, permitindo antecipadamente assegurar uma resposta adequada e efetiva aos desastres.
AMARELO Nível 3 - . Atenção - Neste nível a probabilidade de ocorrência do desastre é alta, assim como seu potencial risco à população.
LARANJA Nível 4 - Alerta - Neste nível existe a probabilidade muito alta de ocorrência do fenômeno alertado, com potencial de causar grande impacto à população.
VERMELHO Nível 5 - Alerta Máximo - Neste nível as condições são de iminência de ocorrência de eventos adversos. Inicia-se a fase de execução das ações de resposta ao desastre.
Após a ocorrência de um desastre a equipe atuará em outras duas fases independentemente do nível de atuação:
CINZA Nível 6 - Reabilitação e Reconstrução
BRANCO Nível 7 - Desmobilização,
2.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EM CADA NÍVEL OPERACIONAL
NÍVEL 01 – NORMALIDADE: Neste nível não há alerta de ocorrência de desastres, equipe segue com as rotinas operacionais.
- Realizar o Planejamento Estratégico Administrativo e Financeiro visando manter o órgão apto as ações de enfrentamento a eventos adversos.
- Acompanhar os boletins meteorológicos.
- Manter plantão permanente de monitoramento.
- Avaliar o funcionamento da rede de monitoramento.
- Realizar mapeamento das áreas e da população exposta ao risco de desastres.
- Realizar campanhas de cadastramento de recebimento de alertas.
- Realizar e revisar os Planos de Contingência.
- Realizar e participar de capacitações e treinamentos.
- Realizar campanhas educativas.
- Realizar vistorias rotineiras de campo.
NÍVEL 02 – OBSERVAÇÃO: Neste nível inicia-se os processos de planejamento da preparação, que envolve o desenvolvimento de capacidades, instrumentos e mecanismos que permitem antecipadamente assegurar uma resposta adequada e efetiva aos desastres.
- Acompanhar os boletins meteorológicos.
- Manter Plantão Permanente de monitoramento.
- Avaliar a mudança de nível operacional.
- Manter os órgãos municipais informados quanto a mudança operacional.
- Divulgar o boletim meteorológico para os órgãos e entidades previstos no Plano de Contingência.
- Informar imprensa e população quanto a possibilidade de evento adverso.
- Avaliar a necessidade de mobilização de equipes de resposta.
- Informar os NUPDECs e a população das áreas de risco.
- Avaliar a necessidade de vistoria de campo.
- Realizar vistoria nas áreas de risco e acompanhar a situação e sua possível evolução.
- Registrar ocorrências no S2ID.
NÍVEL 03 – ATENÇÃO: Neste nível a probabilidade de ocorrência do desastre é alta, assim como seu potencial risco à população.
- Acompanhar os boletins meteorológicos, manter plantão permanente de acompanhamento e monitoramento do tempo e clima.
- Intensificar os boletins meteorológicos e climatológicos.
- Avaliar a mudança de nível operacional.
- Mobilizar a equipe técnica e operacional interna da Defesa Civil.
- Manter os órgãos municipais informados quanto a mudança operacional e sobre a possibilidade de acionamento das equipes de resposta.
- Coordenar o possível acionamento dos órgãos locais de apoio. Iniciar, se for o caso, a preparação de abrigos e rotas de fuga.
- Verificar in loco as áreas de risco para avaliação do cenário e intensificar o contato com a população das áreas de risco.
- Comunicar órgãos regionais, estaduais e federais se houver ocorrências que resultem em danos humanos, ambientais e/ou materiais.
- Registrar ocorrências no S2ID.
NÍVEL 04 – ALERTA: Neste nível existe a probabilidade muito alta de ocorrência do fenômeno alertado, com potencial de causar grande impacto na população.
- Manter plantão permanente de monitoramento e intensificar os boletins meteorológicos e hidrológicos
- Avaliar a mudança de nível operacional.
- Mobilizar a equipe técnica e operacional interna da Defesa Civil.
- Informar os órgãos municipais e os NUPDECs sobre a abertura e o nível do alerta.
- Mobilizar os órgãos municipais, estaduais e federais com indicação das ações previstas no Plano de Contingência.
- Realizar vistoria, monitoramento, remoção ou interdição das áreas de risco do município.
- Realizar a saída preventiva dos moradores de áreas de risco, coordenando a abertura de pontos de apoio.
- Preparar as instalações, abrigo e centro de operações para fazer frente a uma possível evolução da emergência.
- Registrar ocorrências no S2ID e iniciar a confecção de relatórios para a possibilidade de SE ou ECP.
NÍVEL 05 – ALERTA MÁXIMO: Neste nível as condições são de iminência de ocorrência de eventos adversos. Inicia-se a fase de execução das ações de resposta ao desastre.
- Intensificar os boletins meteorológicos e hidrológicos mantendo o plantão permanente para acompanhamento dos avisos, alertas e boletins.
- Manter as equipes de resposta de prontidão.
- Divulgar os alertas dos órgãos de monitoramento para as agências municipais, regionais e estaduais.
- Emitir alerta à população através de todos os meios disponíveis.
- Acionar os órgãos de resposta para as ações previstas no Plano de Contingência.
- Instalar o Sistema de Comando de Incidentes – SCI.
- Emitir alerta para evacuação imediata da população das áreas de risco.
- Realizar atendimento à população atingida e, se necessário, encaminha-los aos abrigos.
- Prover socorro e atendimento à população afetada.
- Monitorar e avaliar o impacto das ocorrências.
- Comunicar órgãos regionais, estaduais e federais se houver ocorrências que resultem em danos humanos, ambientais e/ou materiais.
NÍVEL 06 – Reabilitação e Reconstrução: Neste nível as ações de resposta já foram executadas ou estão em andamento, nesta fase a equipe trabalha na reabilitação ou reconstrução de cenários afetados com o objetivo de reestabelecer a normalidade, buscando reabilitar o reconstruir em condições superiores a anterior ao desastre.
NÍVEL 07 – Desmobilização: Neste nível as ações de resposta, reabilitação e reconstrução já foram executadas ou estão em andamento, nesta fase é realizado os trabalhos finais de limpeza e reorganização de abrigos e áreas afetadas já desocupadas ou reestabelecidas e inicia-se o processo de desmobilização para que as equipes de trabalho retornem às suas atividades rotineiras.
2.2. RESPONSÁVEL POR ALTERAÇÃO DO NÍVEL OPERACIONAL
O responsável por informar a necessidade de alteração de status operacional, nos níveis 1, 2 e 3 será o Agente de Plantão, o qual deverá informar o Superintendente Municipal de Proteção e Defesa Civil, e, na sua ausência, o Coordenador Operacional. A mudança de status operacional para o nível 04 e 05, e 06 e 07, será realizada pelo Superintendente Municipal de Proteção e Defesa Civil, e na sua ausência o Coordenador Operacional.
2.3 PRINCIPAIS START DE MUDANÇA DE NÍVEL OPERACIONAL